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- ###HELP DAS ATIVIDADES
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- ##01 - O Plantio Definitivo|O Plantio Definitivo~
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- ##02 - O Plantio em Sementeira|O Plantio em Sementeira~
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- ##03 - O Transplante|O Transplante~
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- ##04 - A Limpeza|A Limpeza~
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- ##05 - O Desbaste|O Desbaste~
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- ##06 - A Amontoa|A Amontoa~
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- ##07 - A Colheita Final e Parcial|A Colheita Final e Parcial~
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- ###O Plantio em Sementeira
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- Existem culturas que nπo se adaptam ao sistema de plantio direto, exigindo uma semeaτπo,
- em lugar mais adequado, onde se possa controlar, com mais eficiΩncia, as variΓncias climßticas.
- Este local chama-se sementeira.
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- As plantas em sementeira crescerπo atΘ poucos centφmetros, quando serπo levadas a campo,
- onde crescerπo atΘ as colheitas. Nπo ocupam espaτo, numa ßrea muito pequena como num retΓngulo
- de 10 cm de largura p⌠r 20 cm de comprimento, culturas como a alface, geram mudas para mais de
- 2 metros quadrados de canteiro. Portanto, num ·nico metro quadrado, podemos ter vßrias culturas
- em sementeira. ╔ mais fßcil controlar este pequeno metro quadrado do que toda a horta.
- A produτπo mßxima de uma cultura de plantio em sementeira, depende do estado geral da muda,
- assim, quanto melhor estiver sua muda, melhor estarß sua hortaliτa na hora da colheita.
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- A sementeira pode ser feita diretamente no solo do canteiro ou em receptßculos de isopor
- ou plßstico, onde as sementes se desenvolvem. Em ambos os casos, sobre o local de semeadura,
- devemos construir uma pequena estrutura de madeira, para sustentaτπo de telas de proteτπo,
- como o sombrite, folha de coqueiro, ou filmes plßsticos, usadas em perφodos muito quentes ou
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- ###O Plantio Definitivo
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- O plantio definitivo ou direto Θ a semeadura do metro quadrado com sementes que ficarπo
- no mesmo local do plantio atΘ a colheita. Os plantios definitivos serπo feitos, normalmente,
- num metro quadrado. Onde jß houve uma colheita, Θ imprescindφvel que a nova semeadura seja
- de outra famφlia botΓnica. Sem a rotaτπo das culturas o cultivo orgΓnico nπo dß certo.
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- Em todo plantio deve-se adubar o solo. O retorno peri≤dico da matΘria orgΓnica Θ o
- que garantirß a produtividade de sua horta. O processo e a constΓncia sπo fundamentais para
- o sucesso da empreitada. A adubaτπo segue a l≤gica do processo, se sua colheita foi boa, o
- solo estß bom, vamos adubar com pouco adubo (3 litros por metro quadrado), se a colheita foi
- pΘssima, bote muito adubo (7 a 10 litros por metro). O adubo Θ o alimento para o solo, o h·mus
- de minhoca ou de composto sπo perfeitos. Pode-se usar os estercos de uma maneira geral, desde
- que bem curtidos, mas dΩ preferΩncia ao h·mus, o resultado Θ impressionante. O adubo deve ser
- distribuφdo uniformemente sobre o leito como uma camada de um bolo, a semeadura ocorrerß nesta
- camada. O material se incorporarß naturalmente tanto pelo efeito das regas como pelo
- trabalho dos organismos do solo.
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- A semeadura representa, o que serß o seu canteiro na hora da colheita, por isso as
- sementes sπo colocadas em pequenas covas, distanciadas umas das outras, de acordo com a cultura
- semeada. Um rabanete, quando grande, Θ uma planta pequena, por isso, o metro comporta 30
- covas, o repolho Θ muito maior, comporta apenas 4 covas e a beterraba 16. Cada cultura, de
- acordo com seu tamanho na hora da colheita, terß uma determinada ocupaτπo denominada de
- espaτamento de plantio.
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- O espaτamento de plantio Θ um dado tΘcnico, fornecido pelas empresas produtoras. ╔
- composto por dois n·meros, como o exemplo da alface: 0,25 X 0,15. O primeiro n·mero
- representa, perpendicular ao canteiro, a distΓncia de uma linha de plantio a outra.
- O segundo numero representa, dentro da linha, a distΓncia de uma planta a outra.
- Usando uma rΘgua de 1 metro linear, os plantios nπo serπo problema.
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- Como o espaτamento, a profundidade tambΘm Θ importante. Sementes muito fundas podem
- nπo germinar. De uma maneira geral, quanto maior a semente, mais funda ela deve ficar. Como
- regra, a profundidade da semeadura deve ser o dobro do maior comprimento da semente. Com
- sementes muito pequenas nπo deixe cair, por cova, mais de cinco. Numa semeadura
- exagerada todas as sementes podem germinar, enfraquecendo umas αs outras. Vale a pena o
- trabalho cuidadoso, os resultados sπo compensadores.
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- Com o metro quadrado semeado, cubra todo o leito com uma fina camada de grama seca picada
- de jardim, com no mßximo 2 centφmetros de espessura, como uma pelφcula. Camadas muito grossas,
- neste estßgio, podem enganar a planta, fazendo-a se esticar demais na busca da luz, criando um
- ponto frßgil em seu caule. A cobertura morta Θ como a pele do solo, ajuda a manter a umidade e
- abaixa a temperatura do solo em dias quentes, alΘm de protegΩ-lo do impacto direto das gotas
- de chuva.
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- Os plantios se finalizam com uma farta irrigaτπo, com ßgua bem pulverizada, tanto para
- umedecer a semente, o que a farß germinar, como para fixar a cobertura morta ao solo.
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- ###O Transplante
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- A passagem da muda em sementeira para o canteiro definitivo Θ chamada de transplante.
- ╔ uma atividade executada em funτπo da idade das culturas: na alface com quatro semanas de
- semeadura, no agriπo com cinco semanas, no alho por≤ com sete semanas e na beringela com oito
- semanas.
- Existem dois tipos bßsicos de transplantio: um onde as mudas se encontram com a raiz nua,
- sem terra e, o outro, com a raiz protegida num torrπo de terra. O primeiro tipo sπo mudas
- vindas de sementeira, feitas em canteiro, que perdem a terra na hora do transplantio. A muda,
- realmente, fica com suas raφzes aparentes. Nestes casos tente soltar a terra em volta das
- plantas, quanto mais raφzes vocΩ conseguir soltar, melhor serß o seu pegamento. O segundo
- tipo, sπo mudas vindas de bandejas ou sacos plßsticos e sπo transplantadas com as raφzes protegidas.
- Neste caso, a planta pega com muita facilidade. Quase nπo sente a passagem de sementeira para
- o canteiro definitivo. O transplante com raiz nua pode ser usado em regi⌡es bem frescas durante
- o ano todo. Em regi⌡es muito quentes, principalmente no perφodo de verπo, as mudas devem ser
- transplantadas com torrπo. S≤ assim o pegamento estarß garantido.
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- O pegamento das mudas transplantadas depende de como as plantas absorvem ßgua. Nπo Θ a
- raiz principal responsßvel por esta absorτπo, mas raφzes finφssimas, chamadas de radicelas.
- Quando transplantamos as mudas de raiz nua, suas radicelas ficam no solo da sementeira. Quando
- a muda jß esta em campo, necessita de uns trΩs a quatro dias para se renegerar. Se o tempo
- estiver muito quente, a muda nπo suportarß e morrerß. Com o torrπo, a coisa Θ um pouco
- diferente, a muda mantΘm suas radicelas, sendo capaz de, imediatamente ap≤s o transplante,
- jß absorver ßgua e manter sua turgΩncia, apesar da temperatura elevada.
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- O transplante Θ um procedimento muito similar ao plantio definitivo, o que os diferencia
- Θ que em vez de semearmos sementes, transplantamos mudas. O transplante se inicia pela rotaτπo
- de culturas, em seguida, se executa a limpeza das ervas nativas. A adubaτπo serß feita com
- h·mus, como uma camada de bolo, sem incorporar o material. Como no plantio definitivo, o
- adubo irß se misturar na terra com o tempo. Em seguida, como qualquer hortaliτa, devemos
- estabelecer o espaτamento de transplantio.
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- No transplantio, propriamente dito, a cova deve ser um pouco maior. A muda de raiz nua
- deve entrar na cova sem entortar. A muda com torrπo, deve ser transplantada sem
- quebrar. Em ambos os casos, deve ficar na mesma altura que estava na sementeira. Nos perφodos
- de verπo, proteja as mudas no canteiro com sombrite ou palha de coqueiro, apenas por alguns
- dias, s≤ para a muda pegar.
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- Para finalizar, distribua uma camada de grama seca de jardim, um pouco mais espessa do
- que a do plantio direto, com dois a trΩs centφmetros. Em seguida, irrigue fartamente, com
- ßgua bem pulverizada, sem inundar o canteiro.
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- Os transplantes, principalmente os feitos com mudas de raiz nua, sπo muito sensφveis ao
- calor, Θ aconselhßvel executß-los em dias nublados, com aquela garoinha chata que nπo pßra.
- Se nπo for possφvel plantar com chuva, pelo menos, que seja feito no final do dia. A noite
- fresca ajudarß no pegamento.
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- ###O Desbaste
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- Tanto no plantio definitivo como no plantio em sementeira, cada cova Θ semeada com vßrias sementes.
- Qualquer falha de germinaτπo haverß outra, garantindo que o metro produza o n·mero de plantas esperado.
- Um pequeno exagero na semeadura Θ uma maneira de estabilizar sua colheitas. Quando vßrias
- mudas estπo crescendo juntas numa cova, hß uma competiτπo por luz, nutrientes e ßgua.
- O resultado Θ que todas, se passar muito tempo, enfraquecerπo, comprometendo as colheitas.
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- O desbaste Θ a atividade que visa retirar este excesso de mudas. Cada cultura de
- plantio definitivo ou sementeira, terß um tempo ideal da semeadura α Θpoca do desbaste.
- Em cada cova devemos escolher a muda mais vigorosa, mais bem posicionada. Com muito cuidado,
- seguramos esta muda e arrancamos as outras. Depois que arrancarmos o excedente, devemos,
- com os dedos, executar uma pequena amontoa para fixar a muda escolhida. Aproveitando a
- visita ao canteiro, faτa a retirada das ervas nativas. A palha da cobertura morta deve ser
- incrementada, agora pode ficar com uns dois a trΩs dedos de espessura. O desbaste se
- finaliza, com uma farta irrigaτπo bem pulverizada.
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- ###A Limpeza
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- O manejo das ervas nativas deve ser feito com muito cuidado, as hortaliτas sπo plantas
- frßgeis, que em competiτπo livre com o mato, tendem a sair perdendo. Mas a partir de certo
- momento, quando a hortaliτa jß se imp⌠s no canteiro e ocupou seu espaτo, aφ sim, ela pode e
- deve conviver com o capim. Queremos favorecer a vida, pois cada planta retorna algum tipo
- diferenciado de matΘria orgΓnica ao solo, beneficiando a micro vida local. Como tudo depende
- do diverso, horta limpa Θ horta suja. A partir de certo tamanho da hortaliτa, o mato tem
- que ficar.
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- As limpezas devem ser feitas com muita freqⁿΩncia no inicio do crescimento das hortaliτas.
- Toda visita ao canteiro, na reposiτπo ou no desbaste, devemos fazer limpezas. Em funτπo
- da idade das plantas, devemos fazer a limpeza do mato, aproveitando,
- se necessßrio, para repor a cobertura morta onde houver falhas.
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- ###A Amontoa
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- As hortaliτas durante seu ciclo de vida apresentam, algumas semanas depois do desbaste ou
- do transplante, um vigoroso crescimento que, muitas vezes, deixa a planta solta. Para
- sustentß-la, com as mπos abertas, juntamos a terra das imediaτ⌡es em sua base.
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- Cada cultura Θ amontoada de acordo com sua idade. A alface Θ com quatro semanas do
- transplante e a beterraba Θ com oito semanas do plantio definitivo. Em alguns casos, esta
- prßtica melhora as condiτ⌡es de consumo das hortaliτas. A cenoura se nπo for
- amontoada, fica com seu colo esverdeado em funτπo da luz que incide sobre a base da
- raiz. As amontoas em culturas que produzem durante vßrias semanas, como a couve ou o tomate,
- devem ser feitas com h·mus, o que em muito favorecerß o crescimento das
- hortaliτas. Em culturas de crescimento lento, atacadas por pragas ou doenτas,
- a amontoa deve ser feita tambΘm com h·mus ou qualquer tipo de esterco curtido.
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- ###A Colheita Final e Parcial
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- * A Colheita Final
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- Depois de preparar o solo durante semanas, executar desbastes, amontoas, limpezas e
- tantas regas, o resultado do esforτo serß recompensado na hora da colheita. Como os
- plantios sπo repetidos as colheitas serπo regulares.
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- A colheita Θ resultado dos tratos feitos na hortaliτa e do estßgio que a micro-vida do
- solo tenha alcanτado. ╔ normal que as primeiras colheitas, principalmente, pelo fator solo,
- estejam um pouco aquΘm das caracterφsticas oferecidas pelo mercado. A alface pode estar
- pequena, a cenoura um pouco menor que a normal. Isto nπo deve ser motivo de preocupaτπo.
- Pequeno nπo quer dizer sem vitaminas e sais minerais ou sem gosto, pelo contrßrio, sua
- hortaliτa com integridade biol≤gica terß um sabor ·nico.
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- Com o tempo seu solo melhorarß, estarß mais vivo e suas verduras acompanharπo esta
- melhoria. ╔ falso dizer que os produtores orgΓnicos produzem sempre hortaliτas pequenas
- e mirradas. O que vale Θ o processo contφnuo dos plantios, das adubaτ⌡es, das vßrias culturas
- rodando todos os espaτos da horta. Desta forma, as condiτ⌡es bi≤ticas de seu solo melhorarπo,
- a produτπo se estabilizarß e alcanτarß os parΓmetros de mercado.
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- A produτπo de hortaliτas depende de diversos fatores. Sempre algum acontecimento imprevisto
- pode prejudicar mais um tipo de hortaliτa do que outro. Devemos ser
- um pouco flexφveis e tentarmos nos adaptar a essas variaτ⌡es. Se o espinafre cresceu pouco
- em funτπo de um calor exagerado, coma a bertalha, que gosta de calor.
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- Na semana seguinte α colheita final o canteiro se esvaziarß. O usußrio, em funτπo das
- culturas que o sistema pedir para plantar, deve ocupar os canteiros vazios observando a
- rotaτπo de culturas.
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- * A Colheita Parcial
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- Nem toda a colheita representa o esvaziamento do canteiro. Muitas culturas podem ser
- colhidas parcialmente durante duas ou trΩs semanas. Outras mantΘm longos perφodos, como as
- couves e as salsas, que se prolongam por vßrios meses. A colheita parcial Θ um trato cultural
- do sistema. Em funτπo da idade de cada cultura, sua atividade Θ agendada para execuτπo.
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